Frase

"A PALAVRA CONVENCE, O EXEMPLO ARRASTA!"

"Viva cada dia como se fosse único."

domingo, 23 de agosto de 2009

Entrevista com a Profª Kátia Porto

Entrevistamos a professora Kátia Porto da disciplina de história sobre a sua carreira e sobre o Colégio da Polícia Militar. Confira agora, com exclusividade!

The News: Como se deu a sua vinda para o Colégio da Polícia Militar?
Resposta: Eu trabalhava no Maria de Lourdes Veloso; fiz um concurso interno para a direção e fui convocada pela Direc para vir assumir aqui no colégio Antonio Carlos Magalhães como vice-diretora, então fiquei um turno aqui trabalhando pela manhã como vice-diretora e trabalhava a noite no Maria de Lourdes Veloso, então a metade das minhas 40 horas veio pra cá, essa foi minha vinda para aqui, quando conheci.

Quando estava aqui trabalhando na vice-direção chegou para assumir também o pessoal do comando da Policia Militar. Eu continuei como vice-diretora; saí agora em 2007 com a mudança de governo, que eu representava o outro lado, que é o lado de Antonio Carlos Magalhães, com o governo atual voltei para a sala de aula, como é normal com todo cargo de confiança. Então agora eu continuo aqui no colégio e, além disso, esse ano eu coloquei as minhas outras 20 horas do outro colégio aqui, estou trabalhando agora aqui em tempo integral. Sou exclusiva do Colégio da Policia Militar.

TN: Desde criança a senhora sempre quis lecionar história?
R: Eu não pensava nem em ser professora, queria a área de saúde, sempre quis área de saúde. Mas como não gostava de certas disciplinas, parti para a área de ciências humanas e não me arrependendo.

TN: Por que escolheu história para lecionar?
R: É até um fato interessante, fui bancaria durante dez anos, e apesar de ser bancaria, não gosto de matemática e não gosto de física nem química. Queria muito a área de saúde, queria fazer nutrição, como uma nutricionista pode não gostar de química? É impossível, então, dentro do que gostaria de fazer, fiz historia. E foi uma coisa assim, fiz vestibular e a cada dia gostava mais e me apaixonei, tanto que pedi demissão do banco para me dedicar à escola.

Quando fiz historia, gostei da disciplina, tanto que viajei com a universidade, todo seminário que tinha de historia, a professora já me convidava ‘Vamos, vamos Kátia’ e eu ia, então cada dia mais ia aprendendo mais e gostando mais. E tudo que vejo de historia, é interessante, se estiver em casa e for passar um filme que tenha a ver com história, eu fico assistindo.

Tudo que se relaciona a historia acho interessante. Eu fazia as visitas às cidades históricas de Minas. Eu gosto muito da parte histórica, gosto mesmo e, aliás, me apaixonei!

TN: Se não fosse lecionar história, qual seria sua profissão?
R: Eu seria nutricionista, mas sem gostar de química, física e matemática é impossível. Então sou uma nutricionista frustrada.

TN: Os seus métodos de avaliação são bem criativos. De onde a senhora retira tantas ideias?
R: Ah, eu sempre me colo no lugar do aluno, desde o primeiro momento do meu concurso para o estado, apesar de estar numa área completamente diferente da de banco, respondi como aluna, como gostaria. Como tive professores maravilhosos e tive também aqueles que não estimularam muito, então, o que é que acontece? Eu nunca, jamais pensei em ser professora, nunca tive a idéia... É por isso que digo que hoje é muito cedo para você definir algo na sua vida quando se é jovem, porque a vida e as circunstancias irão fazer com que você assuma diferentes postos, diferente situações. Então é... A vida, digamos assim, as coisas foram acontecendo e graças a Deus estou feliz por ter abraçado e ter entrado na educação.

TN:A senhora acha que os alunos respondem as suas expectativas?
R: Aqui sim, esse é um dos motivos que vim pra aqui, porque aqui no colégio tudo que planejo dá certo; a expectativa que quando crio as minhas atividades, sei que aqui o aluno vai conseguir. Por isso que eu puxei as minhas 20 horas pra aqui, me sinto satisfeita aqui. Imponho a atividade e o aluno responde, mas claro que há alunos que não, mas aí é uma minoria, a maioria não, me sinto satisfeita.

TN: Qual a opinião da senhora sobre o Colégio da Polícia Militar?
R: Não é a toa que eu puxei minhas 20 horas para aqui, estou sendo sincera, gosto de trabalhar no CPM, gosto dessa organização, gosto dessa... Vamos dizer assim... Desse trabalho que é feito visando a disciplina, quando digo disciplina, digo em todos os sentidos, eu como mãe, acho que para os filhos, depois do amor você tem que dar disciplina. Porque uma pessoa disciplinada ela esta pronta para viver no mundo, é um cidadão do mundo. Então a disciplina faz o ser humano se adaptar a todas as situações e não querer que o mundo se adapte a ele.

Então o CPM a cada dia que passa acho mais interessante e veja como as coisas que o colégio vai agregando valores e o aluno vai aprendendo aos poucos, o aluno quando entra aqui, ele jamais sairá igual como ele entrou, nem ele percebe isso. Influencia demais na vida das pessoas, influencia na vida do professor, imagine na vida do aluno.

TN: A senhora que disciplina do colégio está boa ou tem que melhorar?
R: Quando se fala em disciplina é igual à vida, sempre temos que buscar a excelência, sempre melhorar. Acho que tudo na vida o amanhã tem que aperfeiçoar. Li um dia desses um pensamento ‘Porque o amanhã, se não fosse para melhorar o outro?’, é de um autor desconhecido. Acho valido sempre, estou sempre buscando e acho que como a gente busca melhorar, o colégio também busca sempre estar melhorando cada vez mais.

TN: Depois de se aposentar o que pretende fazer?
R: Eu já estou cheia de planos. Porque já faço trabalhos sociais, junto ao abrigo São Francisco de Assis; faço parte do conselho fiscal do abrigo, futuramente espero trabalhar no abrigo como voluntária. O que eu visualizo hoje eu não vou parar, então pretendo continuar no meu trabalho social. Não tenho tempo para o abrigo como gostaria, a partir do momento em que me aposentar, vou ter mais tempo para estar dando mais apoio, já estou visualizando isso daqui a quatro anos.

TN: Como o Colégio da Polícia Militar influencia em sua carreira como professora?
R: Ele faz com que cada dia mais eu queira me preparar melhor para trabalhar com os alunos.

TN: Qual a opinião da senhora sobre a estrutura física do colégio? E a pedagógica?
R: Claro que se fosse construído para ser um colégio militar tinha com que reclamar, mas com o colégio aqui tivemos a sorte de ele chegar e se adaptar as estruturas que já existiam e você sabe que tudo é difícil em relação ao estado para conseguir levantar um muro para concertar. Eu acho até que para o que o colégio já esteve agora está bem melhor e a cada dia vai ficar melhor.

Acho que é muito boa a estrutura pedagógica, nós temos a direção pedagógica que nos apóia e se o professor quiser fazer um projeto encontra apoio com o colégio. Então o professor tem total apoio do colégio se for pra fazer viagens com os alunos, enfim tudo. Eu vim pra ficar.

TN: O que diferencia o Colégio da Polícia Militar de outras escolas que a senhora ensina/ensinava?
R: Por onde eu passei, gostei muito, mas o que eu gosto daqui são as metas à serem cumpridas, já sabemos tudo que temos que fazer com antecedência, então temos e não nos surpreendemos com as metas que vem, porque estamos aqui para cumpri-las, cumprir os prazos, gosto muito dessas coisas, eu fui bancária, então estou acostumada a cumprir metas e prazos, sempre fui muito cobrada, porque vim de banco particular, trabalhei dez ano sem banco particular, então pra mim eu só tenho a ganhar com a forma que o CPM trabalha e incorporei o CPM, hoje eu gosto de fazer parte do colégio da Polícia Militar.


Créditos à Gabriel Carrijo.

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