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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RS confirma queda nos casos de gripe A.



Depois de dias amedrontando os gaúchos, a gripe A finalmente freou o seu avanço. A doença, que chegou a atingir mil casos notificados numa só semana no Rio Grande do Sul, desacelerou o ritmo, aliviando as emergências dos hospitais e postos de saúde em todas as regiões do Estado.

A prova de que o vírus H1N1 perdeu força está nos números. De domingo passado até ontem, menos de cem registros de pacientes graves com suspeita de contágio chegaram para a Secretaria Estadual de Saúde, apenas 10% do pico constatado na última semana de julho.

De acordo com o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Francisco Paz, a nova gripe teria chegado ao seu ápice, esgotando o ciclo de contágio entre as pessoas suscetíveis.

– Quanto mais ela avança, mais gente vai adoecendo. Chega a um ponto que ela não consegue mais crescer, e a epidemia termina – explica.

O diretor aponta ainda o clima mais ameno e a melhor prevenção da população como motivos para a freada brusca que a gripe deu na semana.

– Esperávamos que o pico ocorresse na segunda semana de agosto. Porém, o topo chegou no fim de julho. Isso também é perceptível em outros países como Argentina e Uruguai – ressalta Paz.

Com base nos registros de casos notificados e confirmados, a doença vem reduzindo seu ataque em todas as regiões do Estado. Até o começo da semana, as autoridades sanitárias apostavam que os municípios onde a doença chegou primeiro haveria queda nas notificações e na metade sul do Estado ainda poderia apresentar um crescimento. Isso, entretanto, não aconteceu.

– A região Sul seguiu praticamente a mesma onda do Uruguai. A perspectiva é que não aumentar mais e tende, como nas outras áreas, praticamente sumir – atesta o diretor.

Apesar do recuo, o diretor alerta para que a população não baixe a guarda com a doença.

– É preciso manter as medidas de prevenção. A higiene básica, que é muito importante, deve ser feita diariamente – disse.

Com a desaceleração no contágio, a tendência é de que o número de mortes também reduza. Ontem, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais nove óbitos, aumentando para 93os casos fatais em território gaúcho.

Fonte: ZH


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